O Que São Links Patrocinados?
Você, com certeza já se deparou com links patrocinados na internet, seja nas redes sociais ou nas suas pesquisas nos buscadores.
Links patrocinados, nos buscadores, são aqueles primeiros resultados que aparecem ao pesquisar sobre determinado assunto e, logo abaixo, são sinalizados como “patrocinados” ou com a palavra “anúncio” ao lado do título.
Em algumas pesquisas, eles também podem aparecer na lateral direita do seu monitor, assim como os links patrocinados dentro do Facebook.
Já no Instagram, eles aparecem na aba do feed.
Por exemplo, se você procurar por aulas de inglês no Google, vai encontrar a seleção abaixo:
Como o Google mesmo identifica, são anúncios pagos que são expostos em determinados lugares.
Essa é a forma visual que você já está acostumado a ver. Mas, há algum tempo surgiram os links patrocinados nas redes sociais.
link patrocinado instagram.
Você já reparou que, depois de entrar em determinada loja online ou procurar por algum produto, ao acessar suas redes sociais, itens semelhantes aparecem no seu feed?
Pois é! Esses são os links patrocinados das redes sociais.
Hoje, as duas redes que mais se utilizam dessa ferramenta de anúncio são o Facebook e o Instagram.
E o valor que cada anunciante desembolsa está ligado diretamente com a escolha da palavra-chave para aquele link patrocinado.
Afinal, quanto mais genérica é a palavra-chave, mais custoso será financiar esse anúncio.
Você é quem decide qual método usar e qual o valor inicial vai investir.
Benefícios dos Links Patrocinados Para a Sua Estratégia
Tem retorno rápido
Se você já está trabalhando com o marketing digital por algum tempo, deve ter notado que gerar tráfego orgânico não é algo muito simples, e muito menos ágil.
Já os links patrocinados possuem resultados e retornos mais rápidos.
E funcionam a curto prazo.
Ou seja, se você conciliar as duas estratégias, o seu negócio pode gerar retorno logo no início, e ele se manterá no longo prazo com estratégias de SEO e de marketing de conteúdo.
Amplifica outras estratégias
Pelas mesmas razões que acabei de expor, os links patrocinados acabam otimizando os resultados de outras estratégias de marketing, a exemplo do SEO.
Então, esqueça a ideia de ver as abordagens como concorrentes.
Elas são complementares.
Comprove na prática esse benefício e, depois, me conte nos comentários como se saiu.
Aumenta as conversões
Campanhas bem construídas captam o usuário que já está pronto para adquirir aquele conteúdo.
Ou seja, se você fizer o planejamento adequado e formular campanhas atrativas, as chances de conversão são realmente grandes.
Diminui os custos de marketing
Comentei anteriormente que os custos com links patrocinados são, geralmente, menores do que aqueles gastos com campanhas de marketing.
Associado ao fator de aumento de conversões, isso pode minimizar consideravelmente seus gastos com marketing, o que é uma ótima notícia.
Fortalece a marca
Costumo falar sempre para os empresários que buscam minha ajuda, que ser lembrado pelos clientes é uma arma muito poderosa.
Afinal, nem todas as pessoas adquirem coisas por impulso. Normalmente, elas precisam ser convencidas daquilo.
Se a sua marca aparecer constantemente nas plataformas que o usuário tem acesso, as chances de você conseguir despertar a curiosidade dele e fazer com que acesse o seu link são maiores.
Como Usar Links Patrocinados: Passo a Passo
1. Escolha os canais que vai usar
Antes de iniciar a sua campanha, é preciso saber quais canais o seu público mais acessa.
Afinal, de nada adianta investir uma nota preta em anúncios no Snapchat se a sua persona gosta mesmo é do Instagram.
Feito isso, as chances de conseguir atingir pessoas que têm a ver com o seu negócio são muito maiores.
Eis aqui algumas opções onde seu público pode estar:
Google Ads
YouTube
Snapchat.
2. Selecione as palavras-chave
Como já mencionei ao longo do artigo, as palavras-chave são essenciais para sua estratégia de links patrocinados e devem ser escolhidas com muita atenção.
Recapitulando: palavras-chave mais buscadas têm naturalmente custos mais altos por clique.
O mais importante, nesta etapa, é buscar por aqueles termos que apresentam relação total e direta com o seu conteúdo.
3. Monte uma escala de divulgação para cada canal
Cada canal possui suas particularidades, e sua escala de divulgação deve ser a mais adequada para cada um deles.
Isso quer dizer que os horários de publicação, público e local atingidos podem sofrer variações de acordo com os canais veiculados.
Portanto, não se esqueça de fazer as devidas adaptações.
O próprio Google Ads e o Facebook Ads, por exemplo, podem fazer isso por você, sem muita dificuldade.
Você pode considerar alternar as opções periodicamente para descobrir quais estão sendo mais bem-sucedidas.
4. Mensure os resultados
Nenhuma estratégia estará completa se os resultados não forem medidos.
Não deixe de aproveitar os recursos que os links patrocinados oferecem para avaliar a performance dos seus anúncios.
Assim, fica muito mais fácil descobrir os caminhos que estão funcionando e os que precisam de ajustes.
CPC
Um dos principais tipos de métricas de links patrocinados é o CPC (Custo Por Clique), que é usado no Google Ads.
Com o CPC, você só paga pelos cliques que receber em seu anúncio.
Um dos pontos positivos desse formato é que você consegue saber a quantidade exata de pessoas que clicaram no seu link.
Assim, é possível medir a efetividade dos seus anúncios, cruzando esse dado com o número de impressões (vezes em que o anúncio foi exibido).
Outra vantagem de usar o CPC é poder estimar o valor que será gasto na campanha antecipadamente.
O CPC médio é o valor aproximado do clique com base na palavra-chave predefinida.
Se ele custa, por exemplo, R$ 1,20, e a sua meta é obter 1.000 cliques, isso significa que você deverá investir, em média, R$ 1.200,00 para atingir o resultado esperado.
Eu disse “em média” porque o CPC médio é diferente do CPC real, que é o custo final do clique.
O CPC pode subir ou descer com base na procura da palavra-chave, já que as plataformas funcionam como uma espécie de leilão.
Para não correr o risco de ultrapassar o seu orçamento, você pode estabelecer um CPC máximo, que é o valor limite que aceita pagar pelo clique.
Assim, se o CPC ficar mais alto do que no início do seu planejamento, as plataformas agem para controlar o gasto.
Embora o CPC seja um excelente formato de alcance, é importante lembrar que o clique é só uma etapa no seu processo de conversão.
Se a página de destino do anúncio não cativar o usuário, o clique não vai gerar um retorno de venda, por exemplo.
CPM
O CPM, por sua vez, é o Custo Por Mil Impressões.
As impressões, como já mencionei aqui, são as exibições dos anúncios.
O CPM, portanto, cobra a cada mil vezes que os anúncios são exibidos.
Nesse caso, o valor é pago pelas visualizações, e não tem relação com os cliques.
É uma métrica que ajuda a ter previsibilidade, uma vez que o anunciante é informado do preço para cada mil impressões antes mesmo de investir.
É válido ressaltar que o CPM não é recomendado para todos os tipos de anunciantes.
Ele é mais indicado para campanhas de branding ou empresas de médio e grande porte que sejam mais estruturadas em relação ao marketing.
Para usar o CPM, o ideal é que os anúncios sejam veiculados em locais com bom volume de tráfego.
É o caso de portais de notícias e blogs conhecidos.
Estes, por sua vez, como publishers, recebem dinheiro pelo espaço de veiculação.
CPA
A terceira métrica que você precisa conhecer é o CPA (Custo Por Aquisição).
E já vou logo avisando: essa é a mais cara entre as apresentadas neste texto.
O valor mais alto é justificado pelo retorno dessa métrica.
Isso porque ela é baseada em objetivos, que podem ser: download de materiais, captação de leads, venda de produtos, entre outros.
O anunciante só paga quando essas metas forem atingidas.
Ou seja, se o seu objetivo é fazer com que o usuário baixe um e-book, você pagará apenas pelas vezes que o download for realizado.
O publisher também só receberá quando isso acontecer.
Dessa forma, esse tipo de anúncio é de baixo risco.
Para investir nessa categoria, é fundamental que o seu produto ou serviço tenha margem para cobrir o custo de aquisição.